Minhas relíquias
Minhas relíquias
Eis que construo mais uma raridade
Minha preciosidade mais grandiosa
Meu tesouro, minha arte maravilhosa,
Meu caminho rumo à felicidade.
Cada uma que construo é, na verdade,
O fervor das sensações mais “fervorosas”
A explosão de sentimentos mais grandiosa
Anunciando meu encontro com a felicidade.
Às minhas relíquias, raridades pessoais,
Detentoras de meus sentimentos mais submersos
Minhas mensageiras tão leais.
A elas dedico cada verso
Cada união das palavras mais originais
Sem propor ideais muito dispersos.
Às minhas relíquias sem custo financeiro
Pelas quais não há quantia que se equivalha
Não procuro construir um “império de palha”
Cujo sucesso é ilusório e passageiro.
Marcel 16-11-12
Minhas relíquias II
Pelas relíquias busco demostrar o verdadeiro
Aquilo que meu pensamento expõe como “conclusão”
As mais profundas palavras de meu coração
Estão expostas nessas relíquias, por inteiro.
Pelas relíquias não busco algo passageiro
Mas, algo que me guie na direção,
Leve-me para a correta intuição,
Mesmo que haja erros derradeiros.
Nas relíquias eu sinto-me realizado
Minhas mais preciosas expressões de talento,
Em que eu seria feliz se eu ficasse alucinado.
Sim, é tão sincero esse sentimento,
Assim, julgo-me tão apaixonado,
Para jogar fora todo esse momento.
Minhas relíquias, sendo assim,
É a apresentação de meu eu em palavras,
Mesmo que se apresente por “escuras estradas”,
Elas sempre serão tudo para mim.
Marcel 16-11-12