Singela...



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Conheço uma casa
Casa bela,
Desconheço alguém
Que habita nela...
Tranco a porta,
Fecho as janelas,
Cerro as cortinas e,
Uma estranha menina,
Irrompe das entranhas dela,
Ressurge na casa,
Uma quase-borboleta,
Estão a fazer-se as asas...
Quando ela acabar de nascer
Vou cortar-lhe o umbigo
Para que possa crescer
Sem temer o inimigo,
Para que se sustente em suas paralelas,
A rodopiar pela vida,
Atrevida,
Com sua saia amarela...

 
Gelci Agne
Enviado por Gelci Agne em 14/11/2012
Reeditado em 16/11/2012
Código do texto: T3984725
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