super-heróis de plástico

Há escolhas, que são um reverso pulo,

Que antes de acender, apagam brasas;

gol em impedimento, portanto, nulo,

Paredes sem telhado, ridículas casas;

uns que preferem embelezar o casulo,

ao contrário de abrirem as suas asas...

Seres humanos que deveriam pastar,

Para combinar com sua verve obtusa;

De mentir ao espelho depois acreditar,

Usar flechas com o veneno da Medusa;

Lembram aquele antigo herói popular,

com superpoderes quando a máscara usa...

Prefiro voar, ainda contra o vento norte,

A disfarçar me segundo o tom ambiente;

Mimetismo até oferece uma calma sorte,

Desde que finja ser igual o que é diferente;

Dono da verdade, sei, é uma pecha mui forte,

Mário vai com outros, é um psico-indigente...