Por amar-te.
Parecia haver tanta guerra,
tanta angústia,
tanta treva nos olhares
que refletiam meu olhar
noutros gritos e prazeres.
Parecia algo normal...
ranger, gemidos,
sol embaçado que propunha
algum pedaço de vida distante,
que não o meu,
que não por nós,
parecia o fim.
Parecia
vencer-me
todo
o
caos.
Mas o sol restou-se em brechas descuidadas,
chorou alguma lágrima alegre e imprudente,
cerrou-se em minhas pálpebras,
mostrou-se-me em ti,
na paz,
no sorriso,
na vida que teu olhar, pequenino, me invadia.
E vive-se.
Por amor a ti, filho meu.