MINHA POESIA DESABAFADA.

Fiz uma poesia sem pé nem cabeça,

Uma poesia sonhadora destemida não arrogante,

Uma poesia sozinha na solidão de mim mesmo.

Uma poesia que não chamasse a atenção,

Mas que fosse lida muitas vezes, por muitas pessoas.

Uma poesia despretensiosa, mas que no fundo,

É como todo mundo... Quer um lugar ao sol.

Essa poesia diz para o vento que ela é tímida.

Ela é assim porque não pode dizer o que sente.

Apenas sei que caminha por uma estrada que vai dar,

Em um campo chamado paz, aonde todas as estações

Brincam de ciranda de mãos dadas e sorrisos

De verão, passos de outono, aconchegos de inverno,

E alegria na floração da primavera.

Fiz esta poesia para lembra-me de mim mesmo.

Correndo da solidão, fantasiando a felicidade

E vendo o tempo passar.

É uma poesia nascida da minha vida,

Do conjunto de todo o meu eu.

Apesar de dizer tão pouco.

Uma poesia que quer abraçar a todos,

Amar a todos, como ama a si mesmo.

Mesmo sem pé nem cabeça...

Está poesia sou eu!

Salvador, primavera de 2012