Poesia sombria!
- Betimartins –
Sou a tua prisioneira, escrava sem rumo
Sobre as estradas de um grande faz de conta
Ou eu me aprumo, ou viro o rumo ou desisto!
Palavras, insanas, cheias de fel e com mel...
Tu poema! És tu que me deixas sem rumo
Ao desvario das tuas pretensões e escárnios
Ris-te de mim, usas-me e muito me maltratas
Mas sempre usas o meu coração e a emoção!
Não te importas se eu estou triste ou alegre
Se as lágrimas rolam do meu rosto ou se eu rio
Se os meus dedos estão cansados e muito sentidos
Tu vences sempre as tuas loucas vontades em mim...
Já não tenho mais liberdade, nem vida minha
Ando sempre satisfazendo apenas a ti, Poesia!
Estou em cárcere privado, amarradas nas palavras
Acorrentada aos teus desvarios, Senhor Poema!
- Betimartins –
Sou a tua prisioneira, escrava sem rumo
Sobre as estradas de um grande faz de conta
Ou eu me aprumo, ou viro o rumo ou desisto!
Palavras, insanas, cheias de fel e com mel...
Tu poema! És tu que me deixas sem rumo
Ao desvario das tuas pretensões e escárnios
Ris-te de mim, usas-me e muito me maltratas
Mas sempre usas o meu coração e a emoção!
Não te importas se eu estou triste ou alegre
Se as lágrimas rolam do meu rosto ou se eu rio
Se os meus dedos estão cansados e muito sentidos
Tu vences sempre as tuas loucas vontades em mim...
Já não tenho mais liberdade, nem vida minha
Ando sempre satisfazendo apenas a ti, Poesia!
Estou em cárcere privado, amarradas nas palavras
Acorrentada aos teus desvarios, Senhor Poema!