011 - O QUE SE VIVE E O QUE A MENTE CRIA.

Cravado estamos todos nós em amarras

Com travas de aço consistentes.

Perdemos assim nos horizontes

Como em grandes e duras armaduras

A prisão não declarada.

A ninguém a pessoa ligada

Porém uma lavagem cerebral contenciosa

Sem aparente pressão, mas de forma perniciosa

Onde as forças coercitivas

Agem ao bel prazer provoca a tensão.

O transeunte sente se curva a esta prisão.

Mente se conturba crises convulsivas

Cria-se então a imagem e um sinal.

O carrasco de forma enunciada.

Com a sentença promulgada.

Sob holofotes iluminada. Este é o final.