Dentro de meu silêncio
Às vezes penso nesse silêncio suntuoso
Que parece não ter fim...
Às vezes o sinto abrindo caminho dentro de mim
Mas o que eu faço para detê-lo?
Abro a alma de meus conselhos
Vasculhando minhas memórias sem medo
Quebrando o vácuo aberto de meu desespero...
Cante para si, para mim
Para quem quiser lhe ouvir...
Vamos minha voz, cante
porque de seu canto sei que sou mais feliz
Tenho historias embaçadas
Um tigre de bengala animado de plástico
Tenho cores em meus olhos
Mas ainda procuro outras cores
Que me embale em canções de ninar
Que me despertem dentro de meu próprio lar...
A onde estou agora
Que ainda sinto um tom feito de sons
Que adentro em minha morada
despertando tudo o que toco
Em meio às paradas
De pensamentos ainda cheio de anseios.