Paz interior.
Os corpos são "polidos"
À medida que crescem...
E o fim de um corpo
É o desgaste de toda uma sociedade
Que dele exige um trabalho escravo.
Um dia um homem "largado"
Barbudo, no fim do mundo,
Meio a natureza,
Às vezes bruto,
Esconso a tirania da liberdade do consumismo.
O tempo também passa para ele
Mas não sofre por isso
O seu bonito é o interior de si
Que cada vez mais puro
Vai perdendo o vínculo
Com a hipocrisia
Emplacada nos meios de vida.
Um dia o mais poderoso dos homens
Veio pela simplicidade dos gestos
E principalmente pela humildade do ser.
Seu coração rico em glorias
Teve alivio
A cabaça de águas
Em vinho transformado
Porque não seria a sua dor
Mas a juventude do seu coração
Atrelado num mundo
Onde o teu amor
Conquista a natureza
Permitindo-se como homem
Voltar a ser criança.