Se for, não diga Adeus

Verdades sempre me agradaram

Nunca fui amante das metades,

É algo que eu não sei ter:

Meias vontades.

Uma vez só, recuso-me a lembrar.

Palavra de Reis não voltam atrás.

Se uma decisão devo tomar

É para sempre ou jamais.

Se está esperando que eu implore

Com pedidos de alguém que morre

Não espere, olhe para frente e vá,

Caso, sozinho, queira divagar.

É que eu perdi a noção de despedida

Por isso, se for, não diga Adeus

Vá no silêncio de uma noite esguia

E não espante os belos sonhos meus.

Por isso, se for, não diga Adeus

Vá no escuro da noite calada

Ou no findar de uma madruga

Só apenas vá, não diga Adeus.

Victor Yomika
Enviado por Victor Yomika em 22/10/2012
Reeditado em 22/10/2012
Código do texto: T3946895
Classificação de conteúdo: seguro