MADRUGADA
Na madrugada gelada
O silencio impera
Não ouço o som da natureza
Porque estou na selva de pedra
Na madrugada
Meus neurônios entram em conflito
Cometi diversos delitos
O maior deles foi escrever
Esses versos sem nexo e sem sentido
Na madrugada perco o sono
A insônia vem e me chama, me ganha
Me estranha, me embaraça e me consagra
Poeta da madrugada
Na madrugada
Escrevo com a alma
E brinca todas às vezes com as palavras
Como um jogo que nunca acaba