MADRUGADA

Na madrugada gelada

O silencio impera

Não ouço o som da natureza

Porque estou na selva de pedra

Na madrugada

Meus neurônios entram em conflito

Cometi diversos delitos

O maior deles foi escrever

Esses versos sem nexo e sem sentido

Na madrugada perco o sono

A insônia vem e me chama, me ganha

Me estranha, me embaraça e me consagra

Poeta da madrugada

Na madrugada

Escrevo com a alma

E brinca todas às vezes com as palavras

Como um jogo que nunca acaba

Yago David
Enviado por Yago David em 22/10/2012
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