Ah,se todos os dias não fossem estas intermináveis agonias
E o tempo ,
Estes espaços esburacados nervosamente cerzidos
Em momentos apressados e desesperados,
Perdidos...
Se as tardes não fossem assim,
Estas dores amargas
Que viajam gotejantes ,lentas e pardas
Pra dentro do fundo de mim
E por mais que negue co’a face
M'escorrem nos cantos dos olhos
Que correm alongados
Disfarçados...
Se todas as noites não fossem tão claras
E os pensamentos lixados e opacos
A fingir todo tempo ,
Que o tempo de dormir ainda não é chegado...
Se tudo não passasse de atemporais ventos
Que se arrastam eternos e frios
Se não fosse assim
Eu juro que sonharia!
E meus olhos viajados seriam calmos...
Mas me correm nas veias calafrios de ciência
E arrumo as pontas da manta sobre meus ombros
Escondo as pontas dos dedos do incômodo
Como fora minh'alma fiada no pano
E me faço trancada em meu tempo
Um tempo fora do tempo...
*Amigos, mi conexión ha sido demasiado lenta, pido disculpas por la lentitud y las ausencias en sus páginas.
Abrazos,Adah