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Estamos com dificuldades para enxergar...
Até mesmo o que está ao lado,
Esperando, descansado...
Acostumamo-nos com o ato de procurar!
Vivemos em eterna busca...
Desorientada,
Imprecisa,
Contrita...
...Alucinada!
Ignoramos os planos da altura.
 
Almejamos, a longínqua fonte,
Enquanto desprezamos nosso horizonte...
Tão rico,
Repleto de oportunidades!
Tão bonito!
Pleno de endereçadas possibilidades...
Parte da confusão total,
Deve-se a esta falta de foco geral.
Narcotizados, não conseguimos identificar a direção
Para a qual aponta nosso coração.
 
Por desconhecermos o nosso,
Desacreditamos do outro.
Ou pior, apostamos pelo ângulo errado,
Por conveniência,
Talvez, inconsciência,
Ou algum outro desatino, correlato.
Às nossas uniões, fundeadas pelo capitalismo,
Falta idealismo.
Aquela chama sagrada do universo,
Poeta confesso.
 
Atravessar a vida, apenas acumulando,
Os próprios caprichos materializando,
Sem qualquer projeto coletivo,
Sem se preocupar em proporcionar abrigo,
Além de não fazer qualquer sentido,
Bate de frente com o infinito.
A expansão do espaço sideral
Dá-se através do exercício potencializado,
Indiscriminado,
Da afeição, de forma integral.
 
Este é o nosso papel na Terra.
Em caso de dúvida, consultem as serras.
 
 
 
 
 
 
Música linda:
http://www.youtube.com/watch?v=_AcRu_WcjYM&feature=g-vrec





Obs, Queimei a mão direita em óleo de fritura, Não dá pra digitar direito, Não poderei visitar os amigos. Até a volta
 
 

 
 
Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 19/10/2012
Reeditado em 19/10/2012
Código do texto: T3940522
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