Sozinho no Caos
Sozinho no caos,
Imensidão, explosão, sentimentos no chão,
Sem saber, matei algo de precioso,
Minha razão que como uma explosão
Caiu em direção a um chão que não tem fim,
A força se esvaiu entre os dedos repugnantes da insanidade,
O estado de colapso da mente humana se perdeu para o conformismo,
O que fazer? Por que lutar? Por que o “Eu” é coletivo?
Sociedade enlouquecida,
E agora, sou mais um, sem saber onde piso.
Cada passo em direção ao futuro de ladrilho espelhado,
Com pétalas de rosas que mais parecem espinhos,
Desafiam a sabedoria a capacidade de outrora, julgar o certo e o errado.
Corrupção e inveja?
Que nada! Falta de vergonha na cara.
Nada que Freud pudesse fazer, simplesmente vejo na Tv,
Tudo reluzente, e puramente o que não queria ver,
Uma sociedade suja e descarada.
Ah não! Pode ser só uma mascara,
Mas sozinho ninguém consegue tirar a mascara do caos,
Nessa explosão sem fim, de falta de vergonha na cara,
Vamos todos colocar as mãos no rosto da vergonha e penúria,
E ao mesmo tempo jogar a mascara fora, para que um dia,
O chão possa ter um plano para aterrissarmos em solo firme,
E poder dizer: Temos identidade!