Sozinho no Caos

Sozinho no caos,

Imensidão, explosão, sentimentos no chão,

Sem saber, matei algo de precioso,

Minha razão que como uma explosão

Caiu em direção a um chão que não tem fim,

A força se esvaiu entre os dedos repugnantes da insanidade,

O estado de colapso da mente humana se perdeu para o conformismo,

O que fazer? Por que lutar? Por que o “Eu” é coletivo?

Sociedade enlouquecida,

E agora, sou mais um, sem saber onde piso.

Cada passo em direção ao futuro de ladrilho espelhado,

Com pétalas de rosas que mais parecem espinhos,

Desafiam a sabedoria a capacidade de outrora, julgar o certo e o errado.

Corrupção e inveja?

Que nada! Falta de vergonha na cara.

Nada que Freud pudesse fazer, simplesmente vejo na Tv,

Tudo reluzente, e puramente o que não queria ver,

Uma sociedade suja e descarada.

Ah não! Pode ser só uma mascara,

Mas sozinho ninguém consegue tirar a mascara do caos,

Nessa explosão sem fim, de falta de vergonha na cara,

Vamos todos colocar as mãos no rosto da vergonha e penúria,

E ao mesmo tempo jogar a mascara fora, para que um dia,

O chão possa ter um plano para aterrissarmos em solo firme,

E poder dizer: Temos identidade!

Yhago Muniz
Enviado por Yhago Muniz em 18/10/2012
Código do texto: T3940233
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