A espera
A espera e que oprime meus sentimentos
Só ela sabe do azar que teve a sorte
Seu gosto amargo e de tamanha amargura
Assim como a triste flor na sepultura
Que sobrevive ao lado da morte
A espera e por demais cruel comigo
Como se arrancasse aos poucos minha casca
Dói feito espinho na pele
Ecarecia ao mesmo tempo fere
E na cicatriz tange sua marca
Se a espera escutasse mais minha voz
Se ela sentisse tudo aquilo que vejo
Talvez assim ela me desse mais forca
Pois e a linha no saco de estopa
E Quem sustenta todo seu peso