Num lapso...
Dormir, criar, sonhar...
nas sombras das entrelinhas,
desalinhar o pensamento
da poesia silenciada.
Cheia de azul
caminhei nas tuas linhas...
e, no canto dos lábios do dia
as asas se foram...
Aos meus pés...
embebidos pela sede
deslizaram a iridescência
daqueles verbos...
Lindos, frios, doces, sem nome...
mastigados de vazio!