Morador da Cidade

Hoje eu acordei com o coração preocupado com o que a cabeça anda pensando, muitas coisas estão fora de seus devidos lugares, os atalhos aumentaram a distância, sem perceber eu me tranquei na armadura e quando voltei a mim, vi o quanto me tornei uma pessoa desolada e vitima do poder solitário.

Sempre que estou sem caneta e papel me foge uma idéia, “Ela” me vem e some no pensamento, um retrato abstrato em meio ao mar de gente, ela é linda tanto quanto seu nome, é incomum e é normal, esquecê-la? Não imagino que eu consiga... Respostas e perguntas, perguntas e respostas... Como eu preciso de uma música de fundo.

Nunca falei a respeito do quanto eu caminhei, minha caminhada por esse mundo, como eu queria ter ido antes, como eu queria ter feito sorrir todos esses que hoje choram, eu canto esta musica triste dedica a quem sofre... Eu olho esse “tudo” que todos vêem com vislumbre não passa de um “nada”, mas olhando bem fixamente é fascinante.

Nossas vidas comuns são tão normais, mas eu já vi tudo isso e sempre tenho a sensação de ter alguém me chamando, todos dizem que é inédito, mas eu assisto televisão também... Queria lembrar o meu nome.

Eu desejo ver a verdade em meio as mentiras da cidade.

Senhor Ultimo
Enviado por Senhor Ultimo em 08/10/2012
Reeditado em 08/10/2012
Código do texto: T3922679
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.