Não adianta fugir

Há sempre uma estrada pra seguir
Mesmo sabendo onde vai dar
Comumente a gente procura atalhos pra ir
No final, como sobra, lagrimas à chorar

Assim, conhecemos varias histórias
Um rastro de caco e muitos espinhos.
Lembranças vivas e amargas na memória
Companheira encontrada pelo caminho.

Como evitar as decepções?
É uma resposta que cada um precisa encontrar
Talvez seja, não deixar-se levar pelas emoções
E a realidade de frente encarar

As fugas são apenas mais tempo que se dá
É uma maneira que se tem de protelar
Pois, ainda que tardia, chega o momento.
Em que com a verdade ir-se-á deparar.

Porem, o tempo é o remédio
Mesmo que seja difícil de tragar
Coloca-nos de novo na estrada
Que outrora um dia tentamos atalhar.
Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 23/02/2007
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