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E chega agora o alívio,
Quando nem mais sinto,
Nem mais preciso,
E chega em voz cega
Espelho de narciso...
E diz bastar assim
Mas é tudo impreciso...
E chega agora,
Justo quando penso coisa alguma
Ou talvez pense...
Mas sem pressa nenhuma
Porque ora é muito tarde
Ora sou quem diz: Basto a mim!
E isto faço sem ocos ecos ou espelhos
Abarcando meus próprios passos e medos
Isto faço amiúde...
E nem sinto o olho que arde
Isto faço
Como fechasse meu ataúde
Sem alarde...