A Vida

Um corpo energizado

Por matéria transformada.

Pro mundo desmesurado

Esse corpo é quase nada.

E esse espaço sem termo

Quantos corpos ocuparam!?

E, durante o eterno tempo,

Quantas vidas já passaram!?

Quantas espécies de vidas!

Quantas modos de viver!

Raças puras, raças híbridas

Fada o gene o que vão ser.

Vidas de muita alegria,

Vidas de muito prazer,

De luta de cada dia,

Vidas de muito sofrer.

Abelha, mel e colméia,

Trabalho, lar e comida...

Lagarta nojenta, feia,

Luxo, sexo, pouca lida.

Cria asas e se solta,

Se exibe, vai avante

E, bailando, vai e volta.

Borboleta esvoaçante.

Vida Voa. Voa, vida.

Como cada qual quiser.

Voa por toda esta vida

E por outra que houver.

Vida, vem – me traz bonança.

Traz minha felicidade.

De manhã, traz esperança,

Mas não me tragas saudade.

//Ignacio Queiroz

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Ignacio Queiroz
Enviado por Ignacio Queiroz em 30/09/2012
Código do texto: T3909163
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