Vidas que a Morte Tece nesta solidão ninguém se Ofenda
Emoldurar de tanta vidraça, vidas de solidão:
Tardes que escorrem brandas; janela de um assomo;
Os dias... São olhos que viajam ao encontro da libertação;
Esperança de um sonho que a morte trás num ramo...
Abre-se a janela ao sorriso do sol... Assomo de tanta solidão!
Diante dos olhos: - A frustração, o mito a lenda:
Vidas que a morte tece; abre-se a janela da imaginação;
Janela que se abre ao mundo; intempestiva senda;
Vida olhada através da vidraça; consigo tanta imaginação...
Vidas que a morte tece nesta solidão nin´guém se ofenda!
Janela aberta à solidão; espreita o humanismo de alguém:
Sentimento de um tempo abandonado através da vidraça;
Tanto tempo olhado da janela aberta... Muito contém;
Indiferença de um mundo, que não sente; não abraça...
Emoldurar de tanta solidão; janela aberta a ninguém!
30/09/2012
José Duarte André