Tenho Febre
Tenho febre!
Meu cérebro transborda,
quanta apatia em minha volta,
será que ninguém acorda?
Nada flutua, tudo afunda,
nesta lama que envolve
e lentamente abocanha.
É necessária uma façanha...
Um grita... uma milhão se calam.
morrem outros e surgem ladrões de colarinho.
Fazem-te um carinho e mostram-se bonzinhos,
lambem seus pés como cachorrinhos e te devoram como leãozinho.
Tenho febre!
Já não tenho cérebro,
sou um robô, comandado
pelos homens do colarinho...obedeço...não penso...