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bbc.co.uk 

Para onde olho, o que vejo,
É desencontro.
Ou pior, indícios de confronto.
Tenho a impressão que a maioria 
Saiu, completamente, do original texto.
Atravessam, barbaramente, a melodia.
Atrapalham-se com seus sentimentos.
Aprovam uns, escondem outros.
Criam estranhas personagens,
Que se encaixam em nenhuma paisagem...
Desconhecem o respeito.
Mais ainda o que carregam no peito.
Então passam a mentir, a fingir,
Para tentar interagir...
Passam por cima, umas das outras,
Com suas personalidades rotas!
Manipulam à exaustão,
Tentando reeditar a escravidão.
O domínio
Exerce um mórbido fascínio.
Uma distorção
Desta sofrida, sofrível, ilusão.

Acho bastante engraçada a fome 
Com que este mesmo homem,
Defende a vida.
Há uma obsessão em estar vivo,
Que não faz o menor sentido.
Pelo menos, não da forma como a vida,
Vem sendo vivida...
...Praticamente, perdida!
Existir tem que passar pela dignidade.
Implica em exercitar amplamente a afetividade.

Adoro tecnologia, mas se esta não se voltar,
Não passar a favorecer à Mãe Terra,
Não passar a se orientar pelas Serras,
Não haverá ciência, capaz de nos resgatar.
Palavra de quem esteve bastante envolvido
Em ambos os lados.
É com o peito comovido, que lhes afirmo:
Fico com o encantado.




Por falar em comoção:
http://www.youtube.com/watch?v=wAmtLN4PlLU&feature=g-vrec 


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iplay.com.br

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 25/09/2012
Reeditado em 25/09/2012
Código do texto: T3899812
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