PASSO A PASSO
Divago...
Mas trago
O coração
Fortalecido
O olhar excitante
Vontade bastante
De resplandecer
A manhã baça
De absolver
A imperiosa ameaça
Da solidão
Me amanho
Com versos
Controversos
Desarranjados
Acompanho
O voo evoluído
Das aves retirantes
Faço
O que posso
E o que não
Para conviver
Com a interrogação
Superar o cansaço
Do passo a passo
Sobre os destroços
Resisto - improviso
Uma canção
Me responsabilizo
Pelos danos
Do traçado
Pelo estranho
Fado
De Ser humano.
- - - - - - - -
Entre sonhos e desenganos
Ora santo
Ora profano
Por vezes ciência
Noutras moção
Em meio ao turbilhão
Sou interferência
Sou protagonista
Pura razão
Ou idealista
Ser em construção
Aprendendo a existir
Designio da criação
Renata Lopes Soares)
- - - - - - - - -
CAMINHANDO
Vou indo, sem pressa,
passo forte,
rumo ao Norte
onde o futuro me espera.
Se inverno ou primavera,
eu não sei,nem interessa.
No compasso
do meu passo
eu me desdobro
e cobro
o ressarcimento dos danos
pelos tantos desenganos
que encontrei
no caminho.
Tropecei
em tantas pedras,
me arranhei
nos espinhos...
Semente fraca não medra,
precisa de adubo e carinho.
Mas prossigo,
só comigo,
cantando versos e fados,
alegres, sim, nunca tristes.
Quero ver o que existe,
o que está do outro lado.
(HLuna)
Divago...
Mas trago
O coração
Fortalecido
O olhar excitante
Vontade bastante
De resplandecer
A manhã baça
De absolver
A imperiosa ameaça
Da solidão
Me amanho
Com versos
Controversos
Desarranjados
Acompanho
O voo evoluído
Das aves retirantes
Faço
O que posso
E o que não
Para conviver
Com a interrogação
Superar o cansaço
Do passo a passo
Sobre os destroços
Resisto - improviso
Uma canção
Me responsabilizo
Pelos danos
Do traçado
Pelo estranho
Fado
De Ser humano.
- - - - - - - -
Entre sonhos e desenganos
Ora santo
Ora profano
Por vezes ciência
Noutras moção
Em meio ao turbilhão
Sou interferência
Sou protagonista
Pura razão
Ou idealista
Ser em construção
Aprendendo a existir
Designio da criação
Renata Lopes Soares)
- - - - - - - - -
CAMINHANDO
Vou indo, sem pressa,
passo forte,
rumo ao Norte
onde o futuro me espera.
Se inverno ou primavera,
eu não sei,nem interessa.
No compasso
do meu passo
eu me desdobro
e cobro
o ressarcimento dos danos
pelos tantos desenganos
que encontrei
no caminho.
Tropecei
em tantas pedras,
me arranhei
nos espinhos...
Semente fraca não medra,
precisa de adubo e carinho.
Mas prossigo,
só comigo,
cantando versos e fados,
alegres, sim, nunca tristes.
Quero ver o que existe,
o que está do outro lado.
(HLuna)