Às vezes surgem aqueles pensamentos que me perseguem.
Às vezes surgem aqueles pensamentos que me perseguem. Prosseguem em minha massa encefálica os pontos, junto às interrogações.
Como caminhar sem saber se existirá uma saída? É como andar de olhos vendados e o coração despedaçado. Olhe os cacos: alguém, por favor, ajuda-me a recolher. Despetaladas são minhas intrigações que fazem parte da minha insônia.
É como ceder sem saber pra quem, sem saber o quê, sem saber pra onde e por quê. Eu vivo pela inércia da dúvida, pelo caminho do silêncio e do desinteresse.
Renato F. Marques