Singrou em seu próprio sangue 
Fixada no mal ocorrido
Da embarcação se inclinou
E toda mordacidade tocou  co'a mão 

Ciente da bestial humanidade
Do escárnio bebeu o gosto
E guardou em si
Como fora  tatuado

O sinal
O abraço partido
O vento feito de espinhos
O abissal...


Não existem flores
Nem campos
E são falsos todos os risos 
São sombrios...

São incontáveis os olhos  escondidos
E a peçonha
Inocentemente lambida
Tornou-se  deífica bebida


Adah
Enviado por Adah em 19/09/2012
Código do texto: T3890176
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