DE TEMPO EM TEMPO
Feridas que marcam
As dores do amor,
E nós que desatam
Trás ternura trás calor,
De tempo em tempo
Um sonho uma alegria,
As vezes até o vento
Trazendo a calmaria.
Nada muda o sol
O calor na estrada,
Mas viver num rol
Ter a vida conformada.
Ternura tem o apego
E traço bem marcado,
Em nada tem avesso
Está tudo consumado.