O SILÊNCIO
O SILÊNCIO
Lacunas se abrem na madrugada de minha mente
Assombrada pela voz ausente, o silêncio
Que se faz presente, tormento
Dor que cresce sob murmúrios de lamentos
Um cristal despedaçado não revela seu valor primário
Sinto-me modificado, prejudicado pelo tempo
O peso das horas acumulado sobre minhas costas
O fardo da vida, forte angústia, alma sofrida
Mas tudo isso é imaginado, medo do meu coração
Sei o que é sofrer, ainda assim não invejo a solidão
No entanto admiro quem a supera em meio a desilusão