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Chega ao fim, o conforto do escurinho,
Quietinho, escondidinho!
Vou atuar
Até tudo mudar.
Não me importo em incomodar.
O objetivo é sacudir, tirar do lugar.

Quero ver as mentes se libertarem
De seus respectivos egos.
Seus pregos, inconfessos!
Enferrujados.
Pela conveniência, petrificados.
Quero ver as andorinhas voltarem...

Sonho em ver a cegueira,
Rolando a ribanceira,
Do esclarecimento.
Vitória triunfal do conhecimento,
Submetido ao sentimento,
E, ao, imprescindível bom senso.

Anseio em ver as palavras sendo sinceras...
Envolvidas no carinho imensurável da primavera.
Cada cidadão responsabilizando-se pelo seu discurso,
Ciente de sua consequência no mundo.
O fim da irresponsabilidade,
Da frieza! A pior crueldade.

Minha imagem de perfeição
É a multidão entrelaçando as mãos,
Os destinos,
Os signos,
Os hinos!
Soando juntos, em harmonia, todos os sinos.


Uma integração total entre o planeta e seus filhos.

A verdade ocupando todos os trilhos.

A afetividade eliminando o tosco.

A afeição refletindo-se em cada rosto.

A Terra sendo acolhida pelo universo,

Em seus mais carinhosos versos.






Música indicada:
http://www.youtube.com/watch?v=5tPxQaE7j4M 



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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 12/09/2012
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