MATEI MÃE. UM HOMEM!(Final)
Estava ali, quando o matei,
Fizeram um circulo ao meu redor,
Apontando para mim o dedo,
Como o revolver que apontei pra ele.
Mãe estou preso, por causa de sangue
Da justiça que fiz com minhas próprias mãos,
E o som daquele tiro, repleto de ódio;
Ainda me corroeu por dentro. E já não choro mãe!
Mãe, minha mãe, estou nas selas dos matadores
E percebo agora, eu matei realmente um homem,
E o vi, caído no chão. Justiça fiz com minhas próprias mãos.
Mãe, ele abusou do meu corpo e sei que o habeas corpus chegará.
E chegou, conto essa história do quarto, olhando pela janela de onde vi um homem morto caído ao chão.
Manoel Rosa, 15h50min – 11 de Setembro/2012