Aquarela da vida


Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo

E com esse sol faço meu dia mais feliz
 

Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
Com esse lápis escrevo minha historia

 

E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva
Vejo a chuva e transformo em chuva de felicidade

 

Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel
com essa tinta pinto o retrato da minha dor

 

num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu
e com essa dor eu permito ela voe pra bem longe no céu


Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
E com ele levo a saudade de alguém que passou na minha vida

 

com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida
Estar de bem com a vida não importando com as circunstancia


De uma América a outra consigo passar num segundo
num piscar de olhos eu sonho em mudar o mundo

 

Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
um mundo de sonhos pra mim

 

Um menino caminha e caminhando chega no muro
o muro que tenho que escalar que se chama futuro

 

e ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
futuro esse que construimos com nosso presente

 

E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar
E o piloto centrado que se chama nosso eu

 


Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar
Só precisamos de atitudes pra chegar

 

Sem pedir licença muda nossa vida,
e tentar sempre melhorar

 

depois convida a rir ou chorar
porque o futuro sempre chegara

 

Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá
temos que estar sempre preparado pro despreparado

 

O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar
somos ruas que se encontra com as grandes avenidas da vida

 

Vamos todos numa linda passarela
e fazer da nossa vida mais bela

 

de uma aquarela que um dia enfim descolorirá
assim é aquarela da vida

Léia Docinho
Enviado por Léia Docinho em 11/09/2012
Código do texto: T3876671
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