ASSIM TÃO DISTANTES

Quantos olhares

Vejo assim tão distantes,

Viajando desvairados

Ao encontro de si mesmos!

Quantos olhares espelham-se,

Apenas em suas fúteis conquistas...

Quantos olhares perdidos

Através seus próprios espelhos!

Quantas esquinas e açoites

A estes olhares espreitam,

Vigilantes de suas presas

Deslembradas, esquecidas pelas noites!

Quantos olhares tortuosos,

Quantas diferenças...

Quantas neblinas

Cobrem estes abstrusos olhares!

Autor: Valter Pio dos Santos

Mar-2008

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 09/09/2012
Reeditado em 24/10/2013
Código do texto: T3873823
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