PARADIGMAS DO VIVER!
Nada há, nem acontece nesta vida,
senão, com dificuldade e sofrimento:
Eis o meu paradigma
(a misturar areia e vento!)
O céu azul de belo, não está,
nunca esteve pra Brigadeiro.
Como encontrar agulha num palheiro?...
(No mais, soçobram aros enleados em elos...)
Nem o mar, embora o verde,
senão, pro mais raso marinheiro,
jamais para navegantes aventureiros!...
(Vidas venturosas, mas de pardieiros).
A noite, apesar das estrelas,
é de um negrume sem par
negro & negro a ermo...
(Sem meio termo.)
Minha caravela pintada de fogo
deslisa por entre nuvens acesas,
a que supersônicos cruzem bombardeiros...
(Sem lágrima, sem grito, nem rogo).
Mas, é essa a minha lida de escolha
e em sendo eu, tão verdadeiro
enfrento na alma, calos e bolhas!
(E cubro-me com cobertor de flores e folhas...)
Nesta vida aprendi tão somente a viver
para cumprir minha sina, minha saga,
pôr meu bloco na rua a cada esquina!
(Só tendo alma a doar e sangue a oferecer.)
Nada há, nem acontece nesta vida,
senão, com dificuldade e sofrimento:
Eis o meu paradigma
(a misturar areia e vento!)
O céu azul de belo, não está,
nunca esteve pra Brigadeiro.
Como encontrar agulha num palheiro?...
(No mais, soçobram aros enleados em elos...)
Nem o mar, embora o verde,
senão, pro mais raso marinheiro,
jamais para navegantes aventureiros!...
(Vidas venturosas, mas de pardieiros).
A noite, apesar das estrelas,
é de um negrume sem par
negro & negro a ermo...
(Sem meio termo.)
Minha caravela pintada de fogo
deslisa por entre nuvens acesas,
a que supersônicos cruzem bombardeiros...
(Sem lágrima, sem grito, nem rogo).
Mas, é essa a minha lida de escolha
e em sendo eu, tão verdadeiro
enfrento na alma, calos e bolhas!
(E cubro-me com cobertor de flores e folhas...)
Nesta vida aprendi tão somente a viver
para cumprir minha sina, minha saga,
pôr meu bloco na rua a cada esquina!
(Só tendo alma a doar e sangue a oferecer.)