ROEDORES E INSETOS ( CONSCIÊNCIA AINDA QUE TARDIA )
Terra natal,
nação, comunidade
censo de identidade,
cruel falta de liberdade.
Na democracia
falsa demografia,
ópus grafia do demo,
onde estruturas oligárquicas,
com seus caprichos na economia,
escrutino malfadado de classes,
estupram com suas forças dominadoras políticas.
Em sua linha de raciocínio,
vaticínios, asséptica demência,
ao encarar a verdadeira história,
como arte em vez de assumida ciência.
Na crença
nua, crua,
das mazelas, agruras,
deixam de lado o que deveria ser estudado,
a sociedade como um todo e seus bandos de alienados.
Onde irracionais obtem satisfação
na falsa injusta sofisticação,
das linguagens podres deturpadas,
principalmente quando na cidade a esperança manipulada,
vem enrolada na tônica de acobertados falsos verbetes,
festança esconde-esconde das sujeiras em baixo dos tapetes.
A rata?
Ratos safados,
ideais contaminados,
bacanal da mão de obra barata.
O grilo?
A insustentável leveza dos seres,
Louva a Deus sentenciados pós,pré-orações,
sem nunca serem ouvidos, apesar de todos os gritos.