Tormenta
Era uma vez um cara legal
Era uma vez um cara mal.
E o seu rosto me dá náuseas
Essa carinha de choro me provoca enjôos
Verme asqueroso parasita
Morra sua víbora!
Eu não estou nem aí pra você
Pensamentos idolatrados de um ser passado
Vou viver sem entender o gosto do seu pecado
Assim me afogo na sua penumbra de tormenta
Azedo esse gostinho de certeza que carrega na boca
Queimo a marca que me impuseste na forca
Só agora eu vivo
Eu grito!
E o seu rosto me dá náuseas
Essa carinha de choro me provoca enjôos
Verme asqueroso parasita
Morra sua víbora!
Anoitece e o herói já morreu
Nunca encontrarás aquele tolo Romeu
Porque ele se foi
Cansado de suas zombarias e terrorismo
Sarcasmo sem destino
Um dia ele foi mais que um amigo
Agora só te deseja ausente
Pois tudo que fez foi criar mais um descrente
Dessa estupidez de amor
Ele é mais um errante
Mais uma vez!
E o seu rosto me dá náuseas
Essa carinha de choro me provoca enjôos
Verme asqueroso parasita
Morra sua víbora!
Sua cauda passa pertinho aqui e olho de ameaça
Desejando esmagar isso que chamas de cabeça
Morra, vamos, desapareça!
Eu quero que você me esqueça!