Viver, vivendo, não se importando, ganhando cada amanhecer

Somos imortais quando estamos felizes

Somos frágeis e pequenos se a tristeza nos invadir

Sorrindo transparecemos nossa força motriz

Mas o medo nos torna impotentes

E a sensatez nos vem afligir

Um raio, um trovão, um relâmpago, me faz sentir neanderthal Acuado, confinado numa caverna um homem, um animal

Tesouros não compram a sabedoria e nem a imortalidade

Qual a diferença entre o luxo e a simplicidade?

Tudo é matéria, tudo tende a desaparecer

O ilusório poder do homem vem se desvanecer

Quando a noite da vida lhe acontecer

Apagam-se as luzes, apagam-se as cores

Não mais precisa esconder suas dores

Teimoso, continua na contra-mão

Ocupado em exterminar, ao invés de continuar

Em busca de uma superação ilusório, inútil

Tentando subsistir, buscando prováveis mundos, pensando na criação

Mas não consegue inventar um elixir que cure uma simples dor

Acho que por trás de tudo existe uma conspiração

Que nós simples viventes não temos noção

Para onde caminha essa humanidade atroz?

Da ficção e realidade, a robótica inofensiva...

O homem ainda inventa seu algoz...

Lucas Boavista
Enviado por Lucas Boavista em 02/09/2012
Reeditado em 21/06/2015
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