Viver, vivendo, não se importando, ganhando cada amanhecer
Somos imortais quando estamos felizes
Somos frágeis e pequenos se a tristeza nos invadir
Sorrindo transparecemos nossa força motriz
Mas o medo nos torna impotentes
E a sensatez nos vem afligir
Um raio, um trovão, um relâmpago, me faz sentir neanderthal Acuado, confinado numa caverna um homem, um animal
Tesouros não compram a sabedoria e nem a imortalidade
Qual a diferença entre o luxo e a simplicidade?
Tudo é matéria, tudo tende a desaparecer
O ilusório poder do homem vem se desvanecer
Quando a noite da vida lhe acontecer
Apagam-se as luzes, apagam-se as cores
Não mais precisa esconder suas dores
Teimoso, continua na contra-mão
Ocupado em exterminar, ao invés de continuar
Em busca de uma superação ilusório, inútil
Tentando subsistir, buscando prováveis mundos, pensando na criação
Mas não consegue inventar um elixir que cure uma simples dor
Acho que por trás de tudo existe uma conspiração
Que nós simples viventes não temos noção
Para onde caminha essa humanidade atroz?
Da ficção e realidade, a robótica inofensiva...
O homem ainda inventa seu algoz...