VERDE
Verde
Verde, como te quero.
O verde que se vê ao horizonte.
Onde a vista não alcança, verde sem fim.
Verde da esperança, do ar puro, do bem viver.
Verde que não se acaba. Ao menos não deveria.
Verde que suscita a ganância, início do desequilíbrio.
Quem destrói, mostra que ainda esta “verde”.
Tardia maturação, cérebros verdes.
Verde das notas, triste engano.
Triste ganância, verde claro, clareando, triste.
Verde intenso se vai, com ele a pureza, a beleza, a vida.
Verde que se via ao longe, hoje, selva de pedra, triste.
Há esperança, como muito bem representa o verde.
A permanência depende dele, do verde intenso, escuro, belo.
Quero vê-lo novamente.
No horizonte sem fim, Verde.