PSICODELISMO POÉTICO

PSICODELISMO POÉTICO

Às vezes círculos giram em minha órbita,

esferas que me entorpecem sem motivos.

Meu amor agora, me parece infinito assim,

como meus tolos, porém sinceros pensamentos.

Eu que me achava poeta da madrugada,

Agora me sinto embriagado com esse jogo de cores.

Estas mesmas cores que me tiram a razão,

dão tonalidade a minha criatividade desbotada.

Já meu coração amante, nunca perde sua luz.

Ele é a arena com a acústica mais perfeita,

onde o feeling de uma guitarra se junta ao meu,

extraindo para o espaço o melhor dos dois,

compondo uma vibrante melodia.

Então minha mente, meu auto-falante,

sussurra Led Zeppelin nas minhas veias:

“Calmo é o homem que sabe quando está perdido”

É assim que me sinto , tranqüilo mesmo derrotado.

Mas será mesmo decadência ficar sem você?

A solidão me leva como percussão,

e ao mesmo tempo me percute, me feri...

mas quem sangra é minha esquecida alma.

Libertei-me sobre a condição de uma conclusão:

Minha vida nada mais é do que um velho Rock n’ Roll,

Básica e mesmo assim sensual, direta... exótica.

Distorcida, preservando a essência do que fui, do que sou.

Sigo confiante sobre essa conhecida infinita highway,

Procurando o que um dia eu serei,

Mesmo sabendo que pra sempre sou amor.

Copyright 2007 by Gus Stanley Todos os direitos reservados ao autor

Gus Stanley
Enviado por Gus Stanley em 18/02/2007
Reeditado em 20/02/2007
Código do texto: T385985