Nunca saciado
A noite vem e envolve o poeta com seus sabores
Inicia o poeta sua missão de labores
Cabe a ele degustar das iguarias
A anfitriã caprichosa o vigia
Saboreia o viajante as letras
Sempre pelo manto envolvido
De um canto a outro se delicia
Ora é alimentado... Ora alimenta.
Nesse seu labor se lambuza contente
Letras que se juntam transformando em palavras.
Palavras que possuem cheiros, gostos, desejos...
Ora sorri o poeta... Ora chora...
Caminha em volta da mesa encantado
Confessa-se nunca saciado
Pelas iguarias da noite foi fisgado.
Poetas da Noite
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