Kasimir Malevich___"Quadrado Negro"___
POÇO NÃO MAIS ESTRANHO
Pedras caem no meu poço interno
à semelhança de desabamentos
Flore a poesia então chamas claras
/ sobre
a água O poço é feito de uma noite
/ escura e luminosa
O Malgrado da Rosa, mas
cheia de Sol.
É só o ponto das rãs coaxarem
é só uma janela entre mares, luminosos
/ mas
e translúcidos__ ao Sol do Amor!...__
De onde vem as palavras, que encanto
parte a vida como um portal
todo cheio de um balsâmico sal, suge-
/ rindo
conteúdos de fala ? Um rio __ ele
/ também__ o há__ e busca
incansável ___a tessitura de Mar!...
na vaga vaga desse amor no peito.
/ Desejaria
falar que a vida tem jeito...
A Vida dos Povos vai se arrumar...
Preencheremos a ciência no que falta...
Traremos o ouro no seu vai e volta,
/ fixando
valor !...
plantaremos inúmeras vezes a_ flor_
/ e ela florescerá...
há de estar nos estames há de estar
/ nas pétalas ao voo
da... Abelha e do beija-flor !...
Também construiremos um barco___
/ colheremos beijos no regato
e viveremos, enfim, viveremos!...
Há essa promessa ___ o poço o diz
/ na cicatriz volumosa
dos Sonhos. Depomos
mais Mar no Mar ___ vestidos dos lisos
/ dos rios
e de ondas...
e traremos aquela palavra que falta
/ chave
para as portas do sol abertas em pálio
/ vário,
Fiduciários do que o universo esconde
/ em suas__... falas...__ perpetuaremos
a realidade clara.
O poço o diz
como a aquiescência arrufada
/ das penas cheias de madrugada
de uma perdiz ___ uma avoante de
/ sonhos _sonantes_
e bebemos solertes a água do poço__
/ cheio do rigor dos Sonhos...
não mais...estranho !...
POÇO NÃO MAIS ESTRANHO
Pedras caem no meu poço interno
à semelhança de desabamentos
Flore a poesia então chamas claras
/ sobre
a água O poço é feito de uma noite
/ escura e luminosa
O Malgrado da Rosa, mas
cheia de Sol.
É só o ponto das rãs coaxarem
é só uma janela entre mares, luminosos
/ mas
e translúcidos__ ao Sol do Amor!...__
De onde vem as palavras, que encanto
parte a vida como um portal
todo cheio de um balsâmico sal, suge-
/ rindo
conteúdos de fala ? Um rio __ ele
/ também__ o há__ e busca
incansável ___a tessitura de Mar!...
na vaga vaga desse amor no peito.
/ Desejaria
falar que a vida tem jeito...
A Vida dos Povos vai se arrumar...
Preencheremos a ciência no que falta...
Traremos o ouro no seu vai e volta,
/ fixando
valor !...
plantaremos inúmeras vezes a_ flor_
/ e ela florescerá...
há de estar nos estames há de estar
/ nas pétalas ao voo
da... Abelha e do beija-flor !...
Também construiremos um barco___
/ colheremos beijos no regato
e viveremos, enfim, viveremos!...
Há essa promessa ___ o poço o diz
/ na cicatriz volumosa
dos Sonhos. Depomos
mais Mar no Mar ___ vestidos dos lisos
/ dos rios
e de ondas...
e traremos aquela palavra que falta
/ chave
para as portas do sol abertas em pálio
/ vário,
Fiduciários do que o universo esconde
/ em suas__... falas...__ perpetuaremos
a realidade clara.
O poço o diz
como a aquiescência arrufada
/ das penas cheias de madrugada
de uma perdiz ___ uma avoante de
/ sonhos _sonantes_
e bebemos solertes a água do poço__
/ cheio do rigor dos Sonhos...
não mais...estranho !...