Eu-Tu, Eu-Isso - Eu: Nós
Na palma da minha mão
caminhos que se cruzam
longos e finos, curtos e grossos.
Sabem desses caminhos
meus ossos, minha carne, meus pés.
As tangentes,
as divisas que ultrapassei
foram linhas que eu mesma desenhei.
Se cheguei em algum lugar que
pode ser que não aonde sonhei;
pode não ser tal qual ao carrossel
da minha infância,
da minha adolescência,
da minha madurez;
foi porque toda estrada que percorri
foram caminhos dos meus pés,
decisão da minha cabeça.
Na palma da minha mão
há mais que o meu querer,
ou mais que alguém possa ler...
Nas linhas da minha face
residem sulcos vincados pela vida,
e no corpo da minha alma
infinitos saberes.
Com o Eu-tu e o Eu-Isso
rompi barreiras,
entendimentos que nunca vivi...
O mais divino de tudo
é saber-me divina,
em meu divino saber
que nunca se conclui.
Na palma da minha mão
caminhos que se cruzam
longos e finos, curtos e grossos.
Sabem desses caminhos
meus ossos, minha carne, meus pés.
As tangentes,
as divisas que ultrapassei
foram linhas que eu mesma desenhei.
Se cheguei em algum lugar que
pode ser que não aonde sonhei;
pode não ser tal qual ao carrossel
da minha infância,
da minha adolescência,
da minha madurez;
foi porque toda estrada que percorri
foram caminhos dos meus pés,
decisão da minha cabeça.
Na palma da minha mão
há mais que o meu querer,
ou mais que alguém possa ler...
Nas linhas da minha face
residem sulcos vincados pela vida,
e no corpo da minha alma
infinitos saberes.
Com o Eu-tu e o Eu-Isso
rompi barreiras,
entendimentos que nunca vivi...
O mais divino de tudo
é saber-me divina,
em meu divino saber
que nunca se conclui.