CELEBRAÇÃO



 
Quando mãos deslizam por corpos frêmitos
      Desnudam-se  os véus dos pudores
      Centelhas de luzes incandescentes
Fervilham  no roçar da alma em corpo viva.
 
Quando  a vida pulsa  seu grito  arrebatado
Amantes descortinam os limites  sensíveis
Entregam-se a  sôfregos bailados de gozos
A  realidade é  um átimo no  infinito do amor.
 
          Quando a paz do acalanto
           Vence o desejo saciado
   Extenuados  nos braços em abraços
Celebram o que a vida lhes concede em vida.