Porta lacrada
Primeiro observei as cortinas sendo cerradas
Logo depois vi as janelas sendo fechadas
Um dia, a porta sempre aberta, foi encostada
Mesmo me violentando, bati suavemente nela,
E ela foi aberta, como quando sempre ficava
Agora sei que aquela porta foi lacrada com aço
Não precisei de nada além de prestar atenção
Entendi tanto o significado daquele ato sem tato
Não vou me violentar mais nem um pouco que seja
Já fui muito além dos meus limites suportáveis
Não posso e não quero sentir-me assim; dói
Não irei adentrar forçadamente porta alguma
Nem mesmo pularei janelas para estar presente
Apenas por total descuido naquela rua passarei;
Há um alerta muito luminoso para me fazer lembrar
É tão triste perder aquela alegria boba que me causava
A alegria boba é a mais genuína e deliciosa que já senti
É, é triste sim...
Primeiro observei as cortinas sendo cerradas
Logo depois vi as janelas sendo fechadas
Um dia, a porta sempre aberta, foi encostada
Mesmo me violentando, bati suavemente nela,
E ela foi aberta, como quando sempre ficava
Agora sei que aquela porta foi lacrada com aço
Não precisei de nada além de prestar atenção
Entendi tanto o significado daquele ato sem tato
Não vou me violentar mais nem um pouco que seja
Já fui muito além dos meus limites suportáveis
Não posso e não quero sentir-me assim; dói
Não irei adentrar forçadamente porta alguma
Nem mesmo pularei janelas para estar presente
Apenas por total descuido naquela rua passarei;
Há um alerta muito luminoso para me fazer lembrar
É tão triste perder aquela alegria boba que me causava
A alegria boba é a mais genuína e deliciosa que já senti
É, é triste sim...