Caminho...
Apenas sigo
Cegamente...
Os pés já sentem o cansaço.
Estão dormentes...
Chegou o momento de levantar vôo
Sinto uma das asas feridas,
Mas a dor não me impede de voar...
O prazer de aliviar o cansaço da caminhada
Faz meu corpo elevar...
Dizem que o prazer sempre se faz acompanhar pela dor, como a temperar a docilidade do encanto... Assim como o amargo quebra o enjoativo do doce...
De cima, a visão das casas, das ruas, dos pontinhos em movimentos...
Mais adiante os montes, os vales, as colinas... o mar!
As lembranças!
Elas insistem em me acompanhar, mesmo no alto. Teimam em voar ao meu lado sem se importarem com o meu ressentimento por vê-las tranqüilas, voando e planando muito mais do que eu.
Suas asas são maiores, de uma envergadura espetacular...
As nuvens bem que poderiam tê-las impedido de voar...
Ter encoberto a visão do mar...
Assim, não te teria visto sair das águas, com o corpo molhado envolto em espumas... Não teria lembrado os teus olhos, a boca, o cheiro...
Melhor descer!
De cima corro o risco de cair vertiginosamente em teus braços...
Preciso da firmeza do chão.
Nas vielas e labirintos das ruas é mais difícil de te encontrar... Apesar que lá também estão tuas lembranças a me rondar...
Deixo que a dor das pisada as afastem.
Dou mais um passo,
Caminho...
Apenas sigo
Cegamente...
Os pés já sentem o cansaço.
Estão dormentes...
Chegou o momento de levantar vôo
Sinto uma das asas feridas,
Mas a dor não me impede de voar...
O prazer de aliviar o cansaço da caminhada
Faz meu corpo elevar...
Dizem que o prazer sempre se faz acompanhar pela dor, como a temperar a docilidade do encanto... Assim como o amargo quebra o enjoativo do doce...
De cima, a visão das casas, das ruas, dos pontinhos em movimentos...
Mais adiante os montes, os vales, as colinas... o mar!
As lembranças!
Elas insistem em me acompanhar, mesmo no alto. Teimam em voar ao meu lado sem se importarem com o meu ressentimento por vê-las tranqüilas, voando e planando muito mais do que eu.
Suas asas são maiores, de uma envergadura espetacular...
As nuvens bem que poderiam tê-las impedido de voar...
Ter encoberto a visão do mar...
Assim, não te teria visto sair das águas, com o corpo molhado envolto em espumas... Não teria lembrado os teus olhos, a boca, o cheiro...
Melhor descer!
De cima corro o risco de cair vertiginosamente em teus braços...
Preciso da firmeza do chão.
Nas vielas e labirintos das ruas é mais difícil de te encontrar... Apesar que lá também estão tuas lembranças a me rondar...
Deixo que a dor das pisada as afastem.
Dou mais um passo,
Caminho...