Platônico
Românticos de outrora,
de relações feudais,
não imaginariam
tal ferida de morte.
Um nobre primogênito
com sua brilhante espada
e forte broquel, não fariam mais
que uma armadura enferrujada
e um velho pangaré.
Uma alma ferida
e um espírito cansado,
compartilhando um corpo
que já desistiu de lutar...
A ânsia do querer,
a vontade do tentar,
no desespero determinado
pelo impossível de amar.
Ah se corpos fossem apenas
imaginação de um espírito
inconformado... pela
sina de um amor impossível.