Tempo
Ser antigo
Comparado ao perigo
Como um louco esquecido
Escrevendo um poema.
A tinta gastada
Um fio de cabelo caído
Seus números repetem
Mas nunca é o mesmo.
Reflito meu castigo
Seus olhos me refletem um ser perdido
Iludido
Covarde ser pensativo.
Enraivecido deslumbrado
Cavalgo no pensamento alado
Rápido, não para!
Está travado no meio do nada.
Relatando o que Digo
Percebo que não escrevi nada
Apenas delírios surgidos
No meio da madrugada.
No tempo
Relato o tempo perdido
No final descubro
Que sou eu que não existo.
Não respiro
Não vivo
Mesmo contando o que está vivendo
Vou te ensinando que és o próprio tempo.