Tempo

Ser antigo

Comparado ao perigo

Como um louco esquecido

Escrevendo um poema.

A tinta gastada

Um fio de cabelo caído

Seus números repetem

Mas nunca é o mesmo.

Reflito meu castigo

Seus olhos me refletem um ser perdido

Iludido

Covarde ser pensativo.

Enraivecido deslumbrado

Cavalgo no pensamento alado

Rápido, não para!

Está travado no meio do nada.

Relatando o que Digo

Percebo que não escrevi nada

Apenas delírios surgidos

No meio da madrugada.

No tempo

Relato o tempo perdido

No final descubro

Que sou eu que não existo.

Não respiro

Não vivo

Mesmo contando o que está vivendo

Vou te ensinando que és o próprio tempo.

Layla Vimorat
Enviado por Layla Vimorat em 15/08/2012
Reeditado em 28/09/2023
Código do texto: T3832070
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