ENTRE O AMOR E O PECADO

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“Não sei porque esse amor existiu entre nós... ”.

(Odair José).

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Não, meu bem, não sirvo

para ser amante comportado...

E, também, não me curvo

ao poder arrogante coligado...

Digo a você que minha coligação

é com a do “pecado” de ser liberto

do perigo de alguma encenação...

Meu amor é considerado incorreto...

Sou, digo e repito, um “pecador”!

O meu “pecado” é ter um dom sincero...

E brigo contra um rito castrador...

Você só tem discordado do que quero...

Mas, sem vacilar, estarei me inspirando

a ser o que sempre fui: um “pecador”.

Em paz, eu deverei continuar pecando.

O “pecado” contribui com meu amor...

Paulo Marcelo Braga

Belém, 08/02/007

(12 horas e 31 minutos).