Liberté!

Paredes quedadas

De vidros estilhaçadas

E onde esconderei?

A vergonha de ser humano

As jóias e meu manto

Que encobre meu erros

Dissimula os medos

Acordar entre os jasmins!

Exalando o seu ardor

Entre abelhas e outros

Num Estado natural

Como seria?

Sem meu cubículo particular

Sem os meus

E os seus

Sem nada a discriminar

Nesta exegese social

Mas o consumo consome!

E move a fome do diferencial

Eu sou!

E quem não é mente!

Todos querem ser

Peças enquadradas

Neste mural...

Madame F
Enviado por Madame F em 12/08/2012
Código do texto: T3826019
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