FRAÇÕES DO INFINITO
Juliana Valis
Nem sempre é possível ser luz
E ver na cruz do pranto a melhora
Como motivo do espanto que chora
Nem sempre é possível ser sol...
Sim, dias vão e vêm como nós
Em tempestades de sonhos e versos
Muitas vezes, lágrimas caem, soltas e sós
Outras vezes, risos voam, dispersos,
Ah, nem sempre é possível ter tudo
Quase nunca é viável ser nada,
E se o grito ecoa, em si, mudo,
Talvez queiramos mudar nossa estrada
Céus, nunca seremos perfeitos !
Nunca seremos inteiros, mas frações do infinito
Cheios de dúvidas, dores, defeitos,
Frações que se perdem no vácuo de um grito.
Juliana Valis
Nem sempre é possível ser luz
E ver na cruz do pranto a melhora
Como motivo do espanto que chora
Nem sempre é possível ser sol...
Sim, dias vão e vêm como nós
Em tempestades de sonhos e versos
Muitas vezes, lágrimas caem, soltas e sós
Outras vezes, risos voam, dispersos,
Ah, nem sempre é possível ter tudo
Quase nunca é viável ser nada,
E se o grito ecoa, em si, mudo,
Talvez queiramos mudar nossa estrada
Céus, nunca seremos perfeitos !
Nunca seremos inteiros, mas frações do infinito
Cheios de dúvidas, dores, defeitos,
Frações que se perdem no vácuo de um grito.