VISCERAL

Feito em cacos, pelo chão,

verdade que acreditei,

me pegava pela mão,

me conduzia ao não sei,

sobre plumas de algodão...

Belo dia, abandonei

crenças vãs, só ilusão...

E, despida, então segui,

na verdade que assenti,

com lágrimas e até ri,

das crenças que enfim deixei...

Agora sigo liberta,

não menor a minha dor...

Sem nenhuma anestesia...

Só não dispenso a poesia,

Outro mundo que criei,

Para refazer-me ao dia...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 08/08/2012
Código do texto: T3819756
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